Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento da tese do Marco Temporal. Caso seja aprovado, os povos indígenas só poderão reivindicar as terras que já ocupavam antes da promulgação da Constituição de 1988. Apesar da suspensão do julgamento, feita pelo ministro Alexandre de Moraes, a ameaça do Marco Temporal continua cercando os povos indígenas.
No início do mês, enquanto o STF começava a julgar o Marco Temporal, quase 6 mil indígenas se reuniram em um acampamento em Brasília. Foram 172 povos de todo o Brasil unidos em sua maior mobilização da história no país. Nesse período, também aconteceu a Segunda Marcha Nacional das Mulheres Indígenas.
Para refletir sobre o julgamento da tese do Marco Temporal e os ataques aos povos indígenas, o programa Olhar da Cidadania da última quarta-feira, dia 29 de setembro, recebeu o advogado indígena Luiz Eloy Terena.
Luiz Eloy Terena é advogado indígena, pós-doutor na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), de Paris, e coordenador Jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).
O programa também contou com a participação dos colunistas Christian Dunker, psicanalista e professor titular da USP, que falou sobre o filme Druk – Mais uma Rodada e os perigos do álcool, e Marcos Perez, professor da Faculdade de Direito da USP, que falou sobre Fake News e Desinformação.
O programa foi apresentado pelo jornalista Joel Scala.
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