Texto e fotos por Allyne Macedo e Raíssa Dourado, da Mídia NINJA.

Na manhã desta quinta feira (06/04), o Movimento indígena do Rio Grande do Norte, o Movimento de Luta dos Bairros, Vilas e Favelas; a Marcha Mundial das Mulheres, o Levante Popular da Juventude, a UMES e os demais apoiadores da luta indígena no estado, fecharam as vias da BR 304 que da acesso ao Aeroporto Aluízio Alves, em Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, como forma de protesto pela extinção da Fundação Nacional do Índio – FUNAI/RN

Cerca de duas horas após o inicio da ação, o presidente da FUNAI entrou em contato com as lideranças indígenas se comprometendo a recompor o órgão indigenista do estado. Motivo pelo qual, as lideranças decidiram encerrar a manifestação e retornar à sede da instituição, ocupada desde segunda-feira, 3, para aguardar a publicação das palavras do presidente Fernandes Toninho Costa em Diário Oficial.

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No entanto, mesmo com as lideranças comunicando ao comandante da Policia Militar que a manifestação se encerraria em 15 minutos, tempo necessário para comunicar o acordo realizado com a FUNAI para todos os participantes do movimento, a Tropa de Choque da PM, de forma arbitrária, entrou em ação agredindo os manifestantes com balas de borracha, bombas de efeito moral e fazendo ameaças. Dificultando, inclusive, o retorno dos manifestantes aos transportes que os levariam de volta para suas comunidades.

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O Movimento Indígena resistiu e saiu vitorioso, mas sabe-se que ainda há muito à fazer para garantia dos direitos dos povos indígenas do Brasil. Além disso, é necessário denunciar a truculência da Policia Militar com os indígenas e demais manifestantes.

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