14/jun/2021
Julgamento que pode definir futuro das terras indígenas foi interrompido na sexta (11); povos pedem ao presidente da Corte, Luiz Fux, que remarque julgamento com urgência
Em carta destinada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, diversos povos indígenas pedem que o julgamento do caso de repercussão geral sobre demarcação de terras indígenas seja remarcado com urgência. O documento foi protocolado durante o ato realizado na tarde desta segunda (14) em frente ao Supremo e reuniu mais de 450 indígenas de vários povos de todas as regiões do país.
Na última sexta (11) o julgamento que deve definir o futuro dos povos indígenas foi interrompido logo após o início do período de manifestação dos ministros ser aberto e que deveria durar até o dia 18 de junho. O ministro Alexandre de Moraes pediu destaque do processo que agora deve ser inserido novamente na pauta de votação pelo presidente presidente da Suprema Corte.
O processo trata de uma ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, referente à Terra Indígena (TI) Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem indígenas Guarani e Kaingang.
O status de “repercussão geral” dado pelo STF ao caso significa que a decisão tomada nele servirá de diretriz para o governo federal e todas as instâncias do Judiciário no que diz respeito à demarcação de terras indígenas, além de servir para balizar propostas legislativas que tratem dos direitos territoriais dos povos originários.
A carta é assinada pelo povo Xokleng, que é parte no processo, e por diversos povos que participam da mobilização em Brasília. Na carta, os indígenas manifestam preocupação com os ataques contra seus direitos constitucionais, especialmente os que garantem a demarcação de suas terras, e em seus territórios.
Leia também carta da assessoria jurídica da Apib sobre ao ministro Fux aqui
O risco de aprovação de medidas como o Projeto de Lei (PL) 490, que pode ser votado nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados, é citado no documento como motivo de preocupação dos povos, que salientam que decisões pontuais da Corte têm sido utilizadas de maneira descontextualizada para embasar projetos que retiram seus direitos territoriais.
Por meio do PL 490, por exemplo, a bancada ruralista busca impor a aplicação do marco temporal como critério para as demarcações de terras indígenas, “baseada na informação falsa de que o STF já teria decidido adotar o Marco Temporal para a demarcação das todas as terras indígenas do Brasil e que o Legislativo somente estaria regulamentando a decisão do STF”, afirmam os povos no documento.
A carta também cita uma série de medidas e normativas do governo federal que, com a mesma estratégia, utilizam decisões pontuais do STF para manter paralisadas as demarcações de terras indígenas.
“Muitos de nossos territórios, mesmo aqueles já demarcados e regularizados, têm sido atacados e invadidos sob a falsa justificativa de que o STF teria aprovado o marco temporal e que isso daria legitimidade a estas invasões criminosas e violentas que estamos sofrendo”, afirmam os povos.
Os povos indígenas também manifestam sua expectativa de que o STF referende a decisão liminar do ministro Luis Roberto Barroso na ADPF 709, garantindo a proteção aos povos Yanomami e Munduruku, sob forte ataque de garimpeiros, e determinando a retirada dos invasores destas e de outras terras indígenas.
“Manifestamos nossa esperança, confiança e expectativa de que o STF garanta segurança jurídica e justiça, mantendo o texto da Constituição como escrito em 1988, pela demarcação das nossas terras de ocupação originária, sem qualquer forma de marco temporal”, reivindica a carta.
Leia a carta na íntegra ou clique aqui para baixá-la em pdf:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, Ministro Luiz Fux
RE 1017365 – Repercussão Geral (Tema 1031)
Nós, Povo Indígena Xokleng, da Terra Indígena Ibirama La-Klãnõ, com os povos que estamos acampados em Brasília/DF, desde o dia 08 de junho, em sintonia com todos os povos indígenas do Brasil que tem se manifestado em suas aldeias, acompanhamos, com muita atenção, o início do julgamento do RE 1017365 (Tema 1031), que foi retirado de pauta do Plenário Virtual do STF por meio de pedido de destaque do Ministro Alexandre de Moraes, no último dia 11. Nos preocupa muito o adiamento do julgamento deste caso emblemático. Isso porque, infelizmente, grupos políticos contrários aos nossos direitos estão fazendo uso do STF, de má fé, na tentativa de justificar ataques e agressões aos nossos direitos noutros Poderes do Estado brasileiro e também em nossos territórios.
É o caso, por exemplo, do que ocorre na tramitação do PL 490/07 na Câmara dos Deputados cujo conteúdo visa extinguir nossos direitos territoriais, duramente conquistados em 1988, com a promulgação da nossa Constituição. Toda a justificativa que o Deputado relator, membro da bancada ruralista, está usando na tentativa de aprovar um Substitutivo ao este Projeto de Lei na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) está baseada na informação falsa de que o STF já teria decidido adotar o Marco Temporal para a demarcação das todas as terras indígenas do Brasil e que o Legislativo somente estaria regulamentando a decisão do STF. Ora, Excelentíssimo Ministro Luis Fux, isso não é condizente com a realidade e a própria existência do RE 1.017.365 com Repercussão Geral em tramitação no STF é a prova disso.
Mesmo assim, o PL 490/07 tem sido colocado em pauta na CCJC da Câmara dos Deputados por pressão da bancada ruralista nestas últimas semanas e novamente está na pauta da sessão do dia 15 de junho desta Comissão parlamentar e isto tem nos deixado extremamente preocupados. Nós também estamos em Brasília para lutar contra esse Projeto de Lei 490/07.
Na prática, o PL 490/07 visa substituir a interpretação do STF sobre a matéria e esvaziar a função institucional desta Corte Suprema. Por isso, se faz necessário que o Tema 1031 seja de pronto julgado. Daí que pedimos encarecida e muito respeitosamente à Sua Excelência que possa pautar o RE 1.017.365 com Repercussão Geral no Plenário do STF de modo emergencial.
Outro exemplo é o Parecer 763, da Advocacia Geral da União (AGU), que, também se apoiando de forma equivocada ou de má fé em suposta decisão do STF, proíbe a continuidade de todo e qualquer procedimento administrativo de reconhecimento e demarcação de terras indígenas no Brasil por parte do governo federal. Esse Parecer da AGU causa um prejuízo permanente e incalculável a todos os nossos povos.
Muitos de nossos territórios, mesmo aqueles já demarcados e regularizados, tem sido atacados e invadidos sob a falsa justificativa de que o STF teria aprovado o marco temporal e que isso daria legitimidade a estas invasões criminosas e violentas que estamos sofrendo.
Diante disso, Senhor Ministro, clamamos pelo julgamento do Recurso Extraordinário nº 1017365 de forma emergencial, para que esta Corte dê uma resposta positiva e afirmativa a nós Xokleng e a todos os povos indígenas do Brasil.
Cumpre salientar neste sentido, que a ACO 1100, que também trata sobre a questão territorial do povo Xokleng, porém sem o caráter de Repercussão Geral, está pautada para ser julgada no Plenário Virtual do STF entre os dias 18 a 24 de junho. Temos uma grande esperança e expectativa de que o julgamento ocorra e que a decisão nos seja favorável, garantindo nosso direito, em respeito à Constituição Brasileira.
Ainda, Senhor Presidente do STF, estamos na expectativa de que esta Suprema Corte referende a decisão liminar do Ministro Luis Roberto Barroso relativo à ADPF 709, cujo julgamento está em curso no Plenário Virtual do Supremo. A retirada dos invasores de nossas terras é obrigação da União e condição fundamental, necessária para que possamos manter nossa existência física e cultural com o direito de usufruto exclusivo de nossas terras.
Por fim, com nossa presença, trazemos o apoio e o respeito de todos os povos indígenas do Brasil a esta Suprema Corte diante dos ataques antidemocráticos que tem sido desferidos esta instituição e seus digníssimos membros. Ao mesmo tempo, manifestamos nossa esperança, confiança e expectativa de que o STF garanta segurança jurídica e justiça, mantendo o texto da Constituição como escrito em 1988, pela demarcação das nossas terras de ocupação originária, sem qualquer forma de marco temporal.
É o que pedimos muito respeitosamente.
Povo Xokleng e demais povos indígenas do Brasil
Brasília-DF, 14 de junho de 2020
01/jun/2021
Nós, lideranças indígenas, representantes de organizações da sociedade civil e da comunidade científica, apresentamos nesta carta o nosso repúdio aos ataques sofridos pelas indígenas Munduruku de Jacareacanga (sudoeste do Pará), no dia 26 de maio deste ano. Declaramos também nosso expresso apoio às operações de combate à exploração mineral realizada ilegalmente no interior das terras Munduruku, e às investigações dos responsáveis por esses crimes ambientais. Já é de amplo conhecimento que esses responsáveis são empresários com amplo poder econômico, e além de praticarem um sistemático aliciamento de indígenas, financiam a ofensiva contra os Munduruku. Cinco desses empresários tiveram, inclusive, prisão decretada dias antes do ataque aos indígenas. Destacamos, de partida, que os ataques do último dia 26 são fruto de uma tensão crescente na região do alto Tapajós, conforme notificado pelo Ministério Público Federal do Pará em março deste ano. Em meados desse mês, garimpeiros fortemente armados tentaram adentrar ilegalmente a bacia do rio Tapajós, no interior da TI Munduruku – até então livre da exploração mineral. Escoltados por helicópteros, eles transportavam maquinário pesado até o igarapé Baunilha: porta da bacia do Cururu. Foram, contudo, impedidos por guerreiros, guerreiras e caciques de seguir caminho; e após dias de tensão no interior da Terra Indígena (TI), atacaram a sede das organizações Munduruku que se opõem à mineração ilegal, depredando-a e queimando documentos.
O ataque à sede aconteceu no final de março; menos de um mês depois, aconteceram furtos, além de diversos episódios de intimidação, ameaças e até sequestro de lideranças indígenas que se opõem à garimpagem ilegal – todos denunciados ao MPF. No início do mês de maio, lideranças informaram a Secretaria de Segurança Pública do Estado o MPF que elas, suas casas e famílias estavam em perigo: garimpeiros haviam anunciado que incendiariam as aldeias. No dia 20 do mesmo mês, lideranças Munduruku fizeram, junto com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e de lideranças Yanomami, um pronunciamento público acerca da violência que estavam sofrendo e dos riscos que corriam em seus territórios e na cidade de Jacareacanga.
Nesse mesmo dia, a APIB apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido urgente de retirada dos invasores das TIs Munduruku e Yanomami – no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709. Respondendo o pedido, o ministro Luis Roberto Barroso determinou, no dia 24 de maio, que fossem tomadas medidas urgentes de proteção aos Munduruku e Yanomami. Essa decisão, no entanto, não foi plenamente cumprida: embora tenha sido deflagrada a “Operação Mundurukânia”, no dia 26, as forças federais se retiraram de Jacareacanga menos de 48h depois.
Enquanto os empresários, políticos e garimpeiros pediam a saída das forças de segurança, um outro grupo no mesmo momento atacava a aldeia Fazenda Tapajós, destruiu e queimou as casas de Maria Leusa Munduruku e da Cacica Isaura e seu marido Clemildo. Destruíram móveis e uma embarcação, queimaram documentos, roubaram computadores e celulares, disparam tiros e ameaçaram Maria Leusa, Cacica Isaura e seus familiares. Ameaçaram ainda queimar outras aldeias e atacar outras lideranças como Ademir Kaba Munduruku da Aldeia Pombal e Santa Cruz, e Ana Poxo coordenadora do movimento Munduruku Ipereg Ayu.
As lideranças seguiram ameaçadas, tanto que, no dia 28 foram obrigadas a sair de suas casas no município de Jacareacanga. Um deslocamento forçado por conta do risco iminente de grupos armados realizarem nova invasão. Vinte e uma pessoas, entre os quais idosos e crianças, tiveram que ser escoltadas pela PM e sair de Jacareacanga devido as forças federais terem se retirado da região após o início das operações e também devido o baixo efetivo da PM na cidade que seria insuficiente para evitar um novo ataque.
Em 29 de maio de 2021 o MPF ajuizou pedido e decisão da Justiça Federal, proferida em Ação Civil Pública de número 1000962-53.2020.4.01.3908, determinou o retorno imediato das forças de segurança para a região, garantindo a segurança das demais lideranças indígenas que permaneceram no local e o retorno tranquilo dos que foram obrigados a sair.
As lideranças indígenas, entidades, cidadãos e cidadãs que subscrevem a presente carta exigem que a decisão da justiça federal de Itaituba e do STF sejam cumpridas. Os setores do poder público, segurança pública e judiciário que prezam pela democracia e respeito à Constituição, não devem ceder diante desses ataques, e não devem abandonar as lideranças. Atualmente, mais de 10 lideranças Munduruku além de seus familiares estão amaçadas de morte. Exigimos a prisão de todos os envolvidos nos ataques aos indígenas, principalmente dos que financiam o terror entre os povos indígenas. Exigimos medidas para que a vida e segurança das lideranças e caciques sejam garantidas e protegidas. Que seja realizada a desintrusão das TIs Munduruku e Sai Cinza, e que as autoridades envolvidas com estes grupos criminosos sejam investigadas e afastadas de suas funções.
Entidades subscritoras:
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)
Povo Akroá Gamella
Associação Indígena do Povo Arara da Cachoeira Seca – KOWIT
Associação Indígena Borari de Alter do Chão
Associação Indígena Xipaya e Kuruaya da Aldeia Kujubim – AKANEMÃ
AIKATUK-ASSOCIAÇÃO DOS POVOS INDÍGENA KATXUYANA TUNAYANA KAHYANA no município de Oriximiná estado pó Pará
Associação indígena Pariri- Médio Tapajós
FEEPIPA- Federação do Povos Indígenas do Estado do Pará
CITA – Conselho Indígena Tapajós Arapiuns
Grupo Consciência Indígena (GCI)
APOINME – Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo
ARPIN SUDESTE – Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste
ARPINSUL – Articulação dos Povos Indígenas do Sul
ATY GUASU – Grande Assembléia do povo Guarani
Comissão Guarani Yvyrupa
Conselho do Povo Terena
COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira
Frente Amazônica de Mobilização em Defesa dos Direitos Indígenas/ FAMDDI
Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAÍ)
Associação Indígena Iwipurãga do povo Borari de Alter do Chão.
Centro de Estudos Indígenas Miguel A. Menendez
Povo Indígena Tapuia
Conselho Indigenista Munduruku /APOAKA do Planalto Santareno
SDDH- Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
CPT- Comissão Pastoral da Terra
CIMI- Conselho Indigenista Missionário – Norte II
FAOR – Fórum da Amazônia Oriental
REPAM – Rede Eclesial Panamazônica – Brasil.
Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
VIVAT INTERNACIONAL – Brasil
Instituto Sociambiental (ISA)
Comissão Verbita – JUPIC
Coalizão Negra por Direitos – PA
Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Meio Ambiente na Amazônia – ADHMA
Missionários do Verbo Divino na Amazônia
Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB)
Terra de Direitos
Rede de Comicadores e Comunicadoras por Direitos Humanos no Pará
Amazon Watch
Instituto Marielle Franco – RJ
Instituto mais democracia – IMD
Instituto Cartografando Saberes
Irmãs Franciscanas de Maristela-AFMB
Fundação Grupo Esquel Brasil e FBOMS
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Conselho Nacional do Laicato do Brasil
FDCL-Forschungs- und Dokumentationszentrum Chile-Lateinamerika
IZM – Instituto Zé Cláudio e Maria
ASW – Berlim/Alemanha
GETAE – Grupo de Trabalhadoras Artesanais Extrativistas
Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH Brasil
Associação das Comunidades de Montanha e Mangabal
FASE Programa Amazônia
Coletivo Travessia – Bahia
Brasilien Initiative Berlin
Dachverband Kritische Aktionär:innen
Custodia Autônoma de São Benedito da Amazônia
Comissão Regional para Ação Sociotransformadora CNBB NE 2
Conselho Nacional do Laicato do Brasil
Grupo de Pesquisa ReExisTerra
Amarc Brasil – Associação Mundial de Rádios Comunitárias
Coletivo de Juventude do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA)
Instituto Maíra
SINDTIFES Pará – Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Instituições Federais de ensino superior no Estado do Pará
Rádio Comunitária de independência Ceará FM 104.9
Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (RESAMA)
NEEPES/ENSP/FIOCRUZ
FVPP- Fundação Viver Produzir e Preservar
COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ- Diocese de Macapá.
INSTITUTO EDUCACIONAL AMAPÁ PARÁ (IEAP)
PROJETO GUARDIÕES AMBIENTAIS RIBEIRINHOS
UNIPOP – Instituto Universidade Popular
Comitê REPAM XINGU
Grupo de Estudos de Ecologia Histórica e Política das Bacias dos rios Trombetas, Tapajós e Xingu
Instituto Soma Brasil
Conselho de Psicologia do Pará e Amapá- CRP10
Projeto Saúde, Cidadania e Direitos Humanos/IQ – UFPA
Movimento Xingu Vivo Para sempre
Odara Instituto da Mulher Negra
FOPIR – Fórum Permanente da Igualdade Racial
AMNB – Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras.
Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB
ATRDPB- Associação de Trabalhadores Rurais do desenvolvimento do PDS Brasília-PA
Comitê Dorothy- PA
FUNDO DEMA
REDE solidariedade
Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
Articulação de Mulheres Brasileiras- AMB
Frente Feminista-PA
CJP- Comissão de Justiça e PAZ regional Norte 2
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB, Diocese da Amazônia
Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT)
Association Franco-Brésilienne pour les Peuples – AFBP/França
Cosmopolíticas – Núcleo de Antropologia (UFF)
Segurança e Defesa nas Américas (SeDe Américas)
GDA- Grupo de Defesa da Amazônia
INESC- Instituto de Estudos Socioeconômicos
Associação das associações e comunidades da Resex Renascer – GUATAMURU, município de Prainha.
INSTITUTO MADEIRA VIVO, RONDÔNIA
Grupo de mulheres feministas Zo’é
Coletivo Transe
Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus- Unidade do Imaculado Coração de Maria- sede Belém-PA
Fórum Popular da Natureza
Pastoral da Juventude – Diocese de Rio Branco ACRE
Cáritas Brasileira Regional Norte II
Núcleo de antropologias experimentais / Unilab-CE
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
CIMI Norte I
Associação dos Docentes da UFAM/ ADUA
CONTAG – Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares
Rede um grito pela vida
Associação dos Docentes da Ufpa/ADUFPA
Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior/ANDES
SINTSEP-PA – SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas
Pastoral do Migrante
Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada-OMI. Província do Brasil.
Coletivo Indígena Mura de Porto velho-RO- COINMU
Laboratório de Agenciamentos Cotidianos e Experiências (LACE/UFF)
Grupo Tortura Nunca Mais/RJ (GTNM/RJ)
CPEI – Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena/Unicamp
Laboratório e Grupo de Estudos em Relações Interétnicas (LAGERI), Departamento de
Antropologia, UnB
Grupo de Pesquisa Poéticas Ameríndias – CNPQ/UFSB
Grupo de Pesquisa Sociedades, ambiente e ação pública
Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED/MN/UFRJ)
Programa de Pesquisas sobre Povos Indígenas do Nordeste Brasileiro (PINEB/UFBA)
Rede de Pesquisas em Memória, Identidade, Poder, Ambiente e Território (RAMA)
Laboratório de Antropologia, Política e Comunicação (LAPA/UFPB)
Grupo de Pesquisa Cultura, Ambiente e Território (CAMTO/CECULT/UFRB)
FUNDO DEMA
Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE/UFPE)
GAIA: Núcleo de Estudos dos Povos da Terra (UFES)
Laboratório de Antropologia, Política e Comunicação – LAPA/UFPB
Bancada Federal do PSOL:
Deputado Bordalo – Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará
Dep. Federal Áurea Carolina (PSOL/MG)
Dep. Federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS)
Dep. Federal Luiza Erundina (PSOL/SP)
Dep. Federal Sâmia Bomfim (PSOL/SP)
Dep. Federal Talíria Petrone (PSOL/RJ)
Dep. Federal Vivi Reis (PSOL/PA)
Dep. Federal David Miranda (PSOL/RJ)
Dep. Federal Glauber Braga (PSOL/RJ)
Dep. Federal Ivan Valente (PSOL/SP)
Dep. Federal Marcelo Freixo (PSOL/RJ)
Laboratório de Antropologias da T/terra, Universidade de Brasília (Tterra/UnB/CNPq)
Creuza de Souza Ribeiro Gaia, do Quilombo de Santa Fé, Baião /Pará
Andrew Toshio Hayama, Defensor Público e Doutorando pela UFG.
Marcela Vecchione Goncalves NAEA UFPA
Felipe Garcia – Historiador
Diego Amoedo Martínez – Professor – UFOPA
Luciana Carvalho – Professora – UFOPA.
Simy Correa – Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia.
Ana Leticia Maciel de Vasconcellos, OAB/PR 97.414
Jair Resende-Superintendente da Fundação FEAC Campinas/SP
Priscylla Monteiro Joca, doutoranda em direito pela Universidade de Montreal (Canadá)
Edvania Alves- ADUFPA
Joselene Mota- ANDES
Maria Audirene de Souza Cordeiro/ UFAM
Dalva de Cassia Sampaio dos Santos – Professora da UFPA.
Vera Solange Gomes Pires de Sousa – Profa. UEPA
Walter Chile Rodrigues Lima – Professor – UFPA.
Cláudia Leão – FAV/PPGARTES/ICA-UFPA
Grupo de Pesquisa Lab Ampe/PPGARTES/UFPA
Grupo de Estudos Antirracistas e Antissexista Zélia Amador de Deus/UFPA
Sala Táta Kinamboji Arthur Leandro de Ensino Arte e Cultura Afro-Amazônica/UFPA
Mãe Juci D’Oyá – Ativista Negra/Coordenadora do GT de Matriz Africa no CONSEPE
Terreiro de Umbanda Casa de Mãe Herondina
Grupo de estudo e pesquisa em educação gênero Feminismos e interseccionalidade-Gepegefi/UFPA.
Johny Fernandes Giffoni, Doutorando em Direitos Humanos e Defensor Público do Estado do Pará
Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira- professor FAPSI/PPGP/UFPA
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
Justiça Global
Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direito Humanos
Soriany Simas Neves/ICSEZ/UFAM
Marcelo Rodrigo da Silva/ICSEZ/UFAM
Carlos Jorge Barros Monteiro/ICSEZ/UFAM
Valcemir da Rocha Costa/ICSEZ/ UFAM
Thiago Cardoso Franco/ICSEZ/UFAM
Luísa Pontes Molina (Pesquisadora. PPGAS/DAN/UNB)
Susana de Matos Viegas (Pesquisadora. Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa)
Mônica Nogueira (MESPT/UnB)
Douglas Ferreira Gadelha Campelo (Pós-Doutorando-PPGAS/UFSC)
Moysés Pinto Neto, Professor da Universidade Luterana do Brasil
Artionka Capiberibe (Unicamp)
Joana Cabral de Oliveira (Unicamp)
Antônio Guerreiro (Unicamp)
Sônia Magalhães (UFPA)
Antonio Carlos Magalhaes (pesquisador aposentado, Museu E. Goeldi)
Daniela Fernandes Alarcon,- Antropóloga
Rafael Barbi Costa e Santos, Antropólogo e Pesquisador Independente
Núbia Maria de Melo e Silva-Grupo Curumim
Irmãs de Notre Dame de Namur no Brasil
ABRASCO- Associação Brasileira de Saúde Coletiva
STTR-Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém-PA
Comitê Migrações e Deslocamentos da Associação Brasileira de Antropologia
FBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para Desenvolvimento e Meio Ambiente
Fundação Grupo Esquel Brasil
Instituto Talanoa
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida/Apremavi
Projeto Saúde e Alegria
Teia Carta da Terra Brasil
Marcello Bezerra de Albuquerque
INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Associação Civil Alternativa Terrazul
Fora da Caixa
Fundação Avina
Fábio Tozzi
350.org Brasil
342Amazonia
Universidade Federal de Sao Paulo / Coletivo Feminista Interseccional Decolonialidade Mulheres em Pauta e co-coordenadora do movimento internacional STOP BOLSONARO MUNDIAL
Instituto Internacional de Educação do Brasil
Movimento Tapajós Vivo
4H5H Media
NR Telecomunicações
Movimento Pela Soberania Popular na Mineração
Espaço Yoga Mantiqueira
Instituto Climainfo
Henrique Carlos Parra Parra
Mulheres Contra O Fascismo Pará
Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo 0 CDHPF
Clínica Psicológica Virtual -PPGP-UFPA
Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate á Violência
Paulo Cezar Malerba de Oliveira
União Amazonia Viva
Lara Zamparo Franco
Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher – NEPEM UFMG
Verena Sevá Nogueira – UFCG
Fórum de Direitos Humanos e da Terra —FDHT
Maria do Socorro Mendonça
Instituto Nossa Ilhéus
Rede de Comunicadores e Comunicadoras por Direitos Humanos no Pará
SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia
Movimento Negro Unificado Nova Iguaçu
Guerreiras da Palhada
SERVIÇO AMAZÔNICO DE AÇÃO REFLEXÃO EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL – SARES
Artigo 19
Rede de Bibliotecas Comunitárias Amazônia
Greenpeace Brasil
- S.Jose dos Campos. S.P.
sem vínculo institucional
Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social
Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ
INA – Indigenistas Associados
Movimento Negro Unificado RJ
Boroto Márcia
CLÍNICA PSICOLÓGICA VIRTUAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ: ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NA PANDEMIA DE COVID-19
Grupo de Pesquisa Urbanização e Natureza na Amazônia
Projeto Luz e Ação da Amazônia – UFOPA
REDE GTA
Pé de Papel publicações independentes
Coletivo Juntos!
Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Brasileiro – Coordenadora do Fórum – Estado do Pará
ODH Projeto Legal
Juntos Belém
IMA/Instituto Mulheres da Amazônia
Sintepp Regional Oeste
Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade do estado do Pará – MMCC/PA
P A L A F I T A S
Membro do Fórum de Patrimônio Pará
Dirigente do Coletivo Juntos
MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos
Dirigente do Juntos Ecossocialista
FORUM POPULAR DE MULHERES
Instituto Cultivar
Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social Região 1
Fórum de Mulheres da Amazonia Paraense – FMAP
Juntas
Rede Emancipa Belém e Ananindeua – Movimento Social de Educação Popular
Rede de ONGs da Mata Atlântica- RMA
CTI – Centro de Trabalho Indigenista
Rede Emancipa – Movimento Social de Educação Popular
Marcello Monteiro
Centro de Direitos Humanos Dom Máximo Biennes
Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN)
Margarida Maria Pantoja da Silva
Associação Médica Brasileira/Amb
Associação de Amigos Autistas/ama
Comitê Dorothy Vive
Irmãs Missionárias De Santa Teresinha
Independente
Maria de Jesus de Albuquerque Rodrigues
Instituto de Ciências Exatas e Naturais/I C E N
Pastoral da Família
GUSTAVO HENRIQUE FRANCA DE ALBUQUERQUE
Lilian Arruda
Comissão Socioambiental Inter-religiosa
Zanzalab
Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
Coletivo Japy
ONG Planeta Solidário Irineia Ardissom S Souza
Humanos e Meio Ambiente da Amazônia
Partido Verde
Biblioteca Comunitária Itinerante BombomLer
FEAC Amazônia
Comissão Regional de Justiça e Paz – CRJPMS
Themis Gênero,Justica e Direitos Humanos
Instituto Travessias
Conselho Regional de Psicologia 18ª Região/MT
Instituto Travessias
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas/UBES
DCE UNINASSAU PA
ohny Fernandes Giffoni-Doutorando em Direitos Humanos PPGD/UFPA e Defensor Público do Estado do Pará.
Brunno Maranhão
Pastoral da Criança
AOMT-BAM
Ouvidoria da Defensoria do Estado do Acre
CENTRO ECUMÊNICO DE SERVIÇOS À EVANGELIZAÇÃO E EDUCAÇÃO POPULAR – CESEEP
Congregação Religiosa Pias Discípulas do Divino Ventre/Pddm
Marcos Bannwart Durães
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas _ Ibase
Nuances grupo pela livre expressão sexual
Articulação para o Monitoramento dos Direitos Humanos no Brasil
Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu
MAMEP- Movimento e Articulação de Mulheres do Estado do Pará
ABEL JOSE
Instituto Dakini
INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA
Movimento Articulaďo de Mulheres da Amazônia
Comunidades Eclesiais de Base
UES – UNIÃO DOS ESTUDANTES DE ENSINO SUPERIOR DE SANTARÉM
Acesso Cidadania e Direitos Humanos
Movimento de Mulheres do Tapanã
Rosamalena De Oliveira Abreu
LEONARDO DE OLIVEIRA ANDRADE
Grupo de Defesa da Amazônia
Pastoral da ecologia integral
ECOLagos
Renata Cordeiro – Advogada MA
CESE Coordenadoria Ecumênica de Serviço
Centro de Defesa dos Direitos e Educação Popular do Acre-CDDHEP
GRUPO DE MULHERES BRASILEIRAS – GMB
ECOLagos UENF
Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida – OLMA
Michela Calaça – MMC Brasil
Presidente de Grêmios/ Juntos!
Coletivo Alvorada
MMCC- PA – Movimento De Mulheres Do Campo E Cidade Do Estado Do Pará
eduardogouveia
350.org Brasil
REDE ECOCIDADANIA
Instituto Anjos da Liberdade
Grupo Ambiental Natureza Viva – GRANAV
CPT Parintins e Baixo Amazonas – AM
Comunidades Eclesiais de Base/CEBs
Instituto Clima e Sociedade
Operação Amazônia Nativa – OPAN
Núcleo de Direitos Humanos Educação e Movimentos Sociais/NUDHEM/UEG
INSTITUTO SÓCIOAMBIENTAL DE PARINTINS – RALLY AMBIENTAL
Planta na Rua RJ
Fundação Progresso
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos/DIEESE
Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indigena
Rede de Cooperação Amazônica -RCA
Serviço de Paz – SERPAZ
Salesianos de Dom Bosco
Observatório Judaico dos Direito Humanos no Brasil
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Sociedade para Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente – SAPOPEMA
Marcelina Xavier
Marieta Marques
TANARA MIRA DE SOUSA
Instituto de Direitos Humanos Econômicos Socias Culturais e Ambientais/IDHESCA
Conselho Pastoral dos Pescadores-CPP
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia/IDESAM
Coletivo Proteja Amazônia
Asibama/Acre
ONG Floresta Viva
Congregação das Irmãs Franciscana de Nossa Senhora Aparecida
Horta Inteligente
Famílias pelo Clima
Comissão Pró Índio do Acre (CPI-Acre)
AMPQUA- Associação de Moradores e Produtores do Território Quilombola de Abacatal
Instituto Água e Saneamento
Mariana Vilela Artista
Déa Mesquita
Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE/ASSIBGE-RR
MOCAP-RR
Conselho Nacional do Laicato do Brasil/CNLB – Norte 3
Núcleo de Mulheres de Roraima/NUMUR
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Diocese da Amazônia
ACAE
Sheila Brasileiro
Cáritas Brasileira Regional Norte 2 (Pará e Amapá)
Prelazia do Marajó
Associação Mundial de Rádios Comunitárias AMARC Brasil
Lucileia Barata de Miranda
Deusa
Clínica Psicológica Virtual -PPGP-UFPA
Rede Ibeids- Ação Sindical Mineral
Pastorais Sociais da Arquidiocese de Santarem
Rural no Urbano
Magaly Ezequiel
ASCEMA Nacional
MARIA CHRISTINA MALTA PRETTI
Maria Teresa de arruda campos
Erison Carlos dos Santos Monteiro
Irineu Nogueira Dance (ABIEIÉ)
Studio Gota
Associação Wajãpi Terra, Ambiente e Cultura (Awatac)
LISTER PARREIRA DUARTE
MARCHA MUNDIAL POR JUSTIÇA CLIMÁTICA / MARCHA MUNDIAL DO CLIMA
Gerson Luiz Marinho
Instituto Reos
MNCCD – Movimento Nacional Contra Corrupção e pela Democracia
Icaro Cooke
DIÁLOGO – Por Novas Relações Sociais